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  • Google Veo 3 impressiona com vídeos hiper-realistas, mas levanta preocupações sobre deepfakes e desinformação

    Google Veo 3 impressiona com vídeos hiper-realistas, mas levanta preocupações sobre deepfakes e desinformação

    O Google lançou recentemente o Veo 3, sua mais avançada ferramenta de inteligência artificial para geração de vídeos hiper-realistas a partir de descrições em texto. A tecnologia, que integra a plataforma Flow e combina os modelos Imagen e Gemini, permite criar clipes com resolução 4K, áudio sincronizado, diálogos e efeitos sonoros, tudo gerado nativamente pela IA.

    Apesar do entusiasmo inicial, especialistas alertam para os riscos associados ao uso indevido da ferramenta, especialmente no que diz respeito à criação de deepfakes e à disseminação de desinformação.

    O que é o Veo 3?

    O Veo 3 é a terceira geração do modelo de IA do Google para criação de vídeos. Diferentemente de seus antecessores, o Veo 3 oferece avanços significativos em termos de realismo, física, iluminação e sincronização labial. A ferramenta é capaz de interpretar comandos em texto e gerar vídeos completos, com som ambiente, diálogos e efeitos visuais impressionantes.

    Potencial criativo e aplicações práticas

    O Veo 3 tem sido utilizado por cineastas, criadores de conteúdo e empresas para produzir curtas-metragens, anúncios e protótipos de forma rápida e econômica. A capacidade de gerar vídeos de alta qualidade a partir de simples descrições em texto democratiza a produção audiovisual, permitindo que mesmo usuários sem experiência técnica criem conteúdos profissionais.

    Além disso, a ferramenta tem potencial para revolucionar setores como educação, marketing e entretenimento, oferecendo novas possibilidades criativas e reduzindo custos de produção.

    Preocupações com deepfakes e desinformação

    Apesar das vantagens, o realismo alcançado pelo Veo 3 levanta sérias preocupações. Especialistas em ética digital e segurança alertam que a ferramenta pode ser utilizada para criar vídeos falsos convincentes, conhecidos como deepfakes, que podem ser usados para disseminar desinformação, manipular a opinião pública e comprometer a integridade de processos democráticos.

    Casos recentes demonstraram que o Veo 3 pode gerar vídeos simulando eventos como tumultos, fraudes eleitorais e conflitos políticos, com um nível de realismo que dificulta a distinção entre o que é real e o que é fabricado.

    Medidas de segurança e limitações

    Em resposta às críticas, o Google implementou algumas medidas de segurança no Veo 3, como a inclusão de marcas d’água invisíveis (SynthID) e visíveis, além de filtros para bloquear prompts violentos ou sensíveis. No entanto, especialistas apontam que essas proteções são limitadas e podem ser facilmente contornadas por usuários mal-intencionados.

    A empresa também está desenvolvendo o SynthID Detector, uma ferramenta que permitirá verificar se um vídeo contém a marca d’água da IA, mas ainda não há previsão para seu lançamento público.

    Impacto na confiança e na autenticidade digital

    A proliferação de vídeos gerados por IA como o Veo 3 pode comprometer a confiança do público em conteúdos audiovisuais, tornando mais difícil distinguir entre informações verídicas e fabricadas. Isso pode levar a um fenômeno conhecido como “falsa equivalência”, onde as pessoas passam a duvidar de todas as informações, independentemente de sua veracidade.

    Além disso, a facilidade de criação de deepfakes pode ser explorada para fins maliciosos, como difamação, fraudes e manipulação de eventos políticos, exigindo uma resposta coordenada de governos, empresas e sociedade civil para estabelecer regulamentações e práticas éticas no uso dessas tecnologias.

  • Firefox 139.0.1 corrige falha gráfica em placas Nvidia e reforça segurança do navegador

    Firefox 139.0.1 corrige falha gráfica em placas Nvidia e reforça segurança do navegador

    A Mozilla liberou recentemente uma atualização emergencial para o navegador Firefox, após inúmeros relatos de falhas gráficas envolvendo usuários com placas de vídeo da Nvidia. A versão 139.0.1 veio como resposta imediata a uma instabilidade que afetava diretamente a renderização de páginas, causando artefatos visuais, distorções e travamentos que prejudicavam a experiência de navegação. A correção mostra não apenas a agilidade da Mozilla em responder a crises, mas também reforça seu compromisso com a estabilidade e segurança da plataforma.

    Atualização emergencial e rápida resposta da Mozilla

    Logo após a liberação do Firefox 139.0, a comunidade começou a reportar problemas gráficos severos em fóruns, redes sociais e canais oficiais de suporte. Em pouco tempo, a equipe da Mozilla identificou que o problema estava concentrado principalmente entre usuários com placas gráficas Nvidia, em especial aqueles utilizando drivers mais recentes em sistemas Windows.

    Em resposta, foi lançada a versão 139.0.1, que corrige especificamente esse comportamento anômalo. A Mozilla agiu com rapidez, o que é fundamental em um cenário onde navegadores desempenham papel essencial no acesso à informação, no trabalho remoto e em transações digitais.

    O que foi corrigido na versão 139.0.1

    A atualização aborda um erro de renderização que causava desde falhas leves, como sombras e textos duplicados, até problemas graves como congelamentos de aba e reinicialização do driver gráfico. A falha estava relacionada à renderização acelerada por hardware, um recurso amplamente usado para melhorar o desempenho gráfico dos navegadores.

    Entre os ajustes promovidos na versão 139.0.1 estão:

    • Correção da renderização gráfica com drivers Nvidia;
    • Ajustes no uso de bibliotecas gráficas específicas do Windows 10 e 11;
    • Redução no consumo de memória durante sessões com muitas abas abertas;
    • Estabilização da navegação em páginas com conteúdo multimídia pesado;
    • Melhoria na integração com GPUs de gerações recentes da Nvidia, como as séries RTX 3000 e 4000.

    A Mozilla também atualizou suas notas técnicas com explicações sobre a causa raiz do problema, que foi atribuído a uma regressão no código de composição gráfica introduzido na versão anterior.

    Usuários Nvidia: os mais afetados

    O problema foi mais perceptível em computadores com placas de vídeo Nvidia, principalmente os que executavam drivers mais recentes. Modelos como a RTX 3060, 3070 e 4080 apresentaram maior incidência de falhas, conforme apontado por usuários em comunidades como Reddit e GitHub.

    Em alguns casos, o Firefox deixava de exibir corretamente vídeos, imagens e até o conteúdo de texto, exibindo áreas pretas ou distorcidas. Houve também relatos de usuários cujas placas reiniciavam automaticamente o driver gráfico ao abrir páginas específicas.

    Esse tipo de instabilidade pode ter implicações severas, principalmente em ambientes corporativos, onde a produtividade depende de uma navegação confiável.

    Como atualizar para o Firefox 139.0.1

    A Mozilla reforça que a nova versão já está disponível para todos os usuários nas plataformas Windows, macOS e Linux. Por padrão, o Firefox realiza atualizações automáticas, mas é possível forçar a verificação manual:

    1. Abra o Firefox e clique no menu (ícone ☰ no canto superior direito);
    2. Acesse Ajuda > Sobre o Firefox;
    3. O navegador irá verificar atualizações e instalar a versão 139.0.1 se necessário;
    4. Reinicie o Firefox após a instalação para aplicar a correção.

    A empresa recomenda que todos os usuários apliquem a atualização, mesmo que não estejam enfrentando falhas, garantindo assim uma experiência mais estável e segura.

    Reações da comunidade e resposta da Mozilla

    A comunidade técnica elogiou a rapidez da Mozilla em identificar e corrigir o problema. Desenvolvedores que utilizam o Firefox para testes de compatibilidade ressaltaram a importância da estabilidade gráfica para o trabalho do dia a dia. Especialistas em segurança também destacaram que, embora o bug não representasse um risco direto de exploração, falhas de renderização podem, em certos cenários, ser exploradas para ataques sofisticados.

    A Mozilla reforçou seu compromisso com a transparência, mantendo os usuários informados por meio do seu blog oficial, changelog público e canais de suporte. Esse tipo de postura é um dos motivos pelos quais o Firefox ainda é amplamente utilizado, especialmente por usuários que priorizam segurança e privacidade.

    Impacto em ambientes corporativos e educacionais

    Além do usuário final, a falha corrigida impactava empresas e instituições que utilizam o Firefox como navegador padrão. Muitas organizações optam pelo Firefox devido ao seu modelo open source, facilidade de personalização e política de respeito à privacidade. Nessas estruturas, atualizações emergenciais precisam ser testadas e aprovadas por equipes de TI antes de serem liberadas em larga escala.

    Por isso, a rápida correção evita que empresas tenham que recorrer a bloqueios temporários ou migração para outros navegadores, o que causaria transtornos operacionais. A resposta da Mozilla demonstra maturidade no gerenciamento de incidentes e fortalece a imagem do navegador como ferramenta confiável mesmo em ambientes críticos.

    Importância da compatibilidade com drivers gráficos

    Problemas como esse reforçam a necessidade de testes contínuos de compatibilidade entre navegadores e drivers gráficos, que são atualizados com frequência por fabricantes como Nvidia, AMD e Intel. Com o crescimento de aplicações web que usam recursos intensivos de GPU, como editores online, jogos e plataformas de streaming, é crucial que os navegadores estejam preparados para lidar com diferentes combinações de hardware e software.

    A Mozilla mantém um processo de testes automatizados com dezenas de variações de sistemas, mas mesmo assim, bugs podem escapar quando novas versões de drivers são lançadas. Por isso, a colaboração com fabricantes de hardware é essencial.

  • Samsung desafia o domínio do Google e planeja lançar sua própria IA para concorrer com ChatGPT e Gemini

    Samsung desafia o domínio do Google e planeja lançar sua própria IA para concorrer com ChatGPT e Gemini

    A corrida pela inteligência artificial generativa no setor de dispositivos móveis está cada vez mais acirrada. Após anos de domínio do Google com suas soluções baseadas no Gemini, a Samsung sinaliza que pretende romper essa dependência e lançar uma IA proprietária, embarcada diretamente em seus smartphones Galaxy. A medida visa reduzir a influência da gigante das buscas em seus aparelhos e oferecer uma experiência diferenciada aos usuários.

    Samsung quer se libertar da dependência do Google

    Em um cenário onde a inteligência artificial se tornou peça-chave nos sistemas operacionais e aplicativos, a Samsung está dando sinais claros de que não quer depender exclusivamente do ecossistema do Google. Segundo o jornal sul-coreano Maeil Business Newspaper, a empresa planeja desenvolver um assistente inteligente próprio para competir diretamente com o Gemini e o ChatGPT.

    Atualmente, boa parte das funcionalidades baseadas em IA dos celulares Galaxy utilizam soluções da OpenAI (ChatGPT) ou do próprio Google (Gemini). Embora a Samsung tenha o Bixby, seu assistente pessoal, ele nunca conseguiu atingir a popularidade dos concorrentes. Agora, a proposta é mais ambiciosa: um modelo de IA generativa integrado ao sistema, com capacidades de conversação, resumo de textos, geração de conteúdo e até ajuda em tarefas de produtividade.

    Google teria pago bilhões para manter exclusividade

    A movimentação da Samsung não acontece em um vácuo. Documentos revelados em abril deste ano mostraram que o Google teria desembolsado mais de US$ 8 bilhões para manter seus serviços pré-instalados nos smartphones da Samsung. O objetivo seria garantir exclusividade e impedir a ascensão de concorrentes nos dispositivos Android.

    Esse valor bilionário demonstra o quão estratégico é o controle da IA nos celulares. O Google já se antecipou e começou a instalar nativamente o Gemini em seus apps e em modelos de celulares como os Pixel. Para os aparelhos Galaxy, a parceria com a Samsung sempre foi vantajosa — mas pode estar com os dias contados, caso a empresa sul-coreana avance com seu próprio sistema de IA.

    Uma nova era para a experiência Galaxy

    A intenção da Samsung é criar uma IA totalmente integrada ao Galaxy AI, seu pacote de soluções inteligentes anunciado com a linha Galaxy S24. Isso inclui recursos como tradução simultânea em chamadas, geração de imagens por comando de voz, respostas automáticas personalizadas e muito mais.

    Com o avanço de modelos como o ChatGPT-4o e o Gemini 1.5, os consumidores estão se acostumando com respostas rápidas e personalizadas. A Samsung quer ir além, oferecendo uma IA que compreenda o contexto do usuário, se adapte aos hábitos de uso e interaja de forma fluida com outros serviços do ecossistema Galaxy.

    Competição pode favorecer o consumidor

    O desenvolvimento de uma IA própria pela Samsung deve acirrar ainda mais a competição no setor de inteligência artificial. Isso pode resultar em melhorias significativas nos serviços oferecidos ao usuário final, como:

    • Respostas mais precisas e contextuais
    • Menor dependência de dados em nuvem (mais privacidade)
    • Maior integração com outros aparelhos da marca
    • Alternativas mais econômicas aos planos de IA pagos do Google ou OpenAI

    Especialistas também apontam que essa diversificação de provedores de IA pode evitar uma concentração perigosa de dados e decisões em poucas empresas, o que é benéfico para a inovação e segurança digital.

    A IA está se tornando o novo diferencial dos smartphones

    Até pouco tempo atrás, a disputa entre fabricantes de celulares girava em torno de câmeras, design e desempenho. Agora, o principal diferencial está na inteligência artificial embarcada. Quem oferece os melhores recursos de IA tem mais chances de fidelizar o usuário e aumentar o valor percebido dos dispositivos.

    Apple, Samsung, Google e outras empresas estão investindo pesado em IA generativa, e o consumidor será o maior beneficiado com essa corrida tecnológica.

  • Samsung apresenta solução inteligente que revoluciona a climatização e purificação de ambientes

    Samsung apresenta solução inteligente que revoluciona a climatização e purificação de ambientes

    A Samsung lançou recentemente o Bespoke AI Air Combo, um dispositivo de alta tecnologia que combina purificador de ar, ventilador e desumidificador em um único sistema, controlado por inteligência artificial. Embora o produto ainda não tenha previsão de lançamento no Brasil, sua tecnologia inovadora promete ditar os rumos do futuro da climatização residencial.

    O que é o Bespoke AI Air Combo?

    O Bespoke AI Air Combo é um sistema multifuncional criado para manter a qualidade do ar em ambientes internos, com foco em saúde, eficiência energética e conveniência. Com inteligência artificial embarcada, o aparelho analisa o ambiente em tempo real e ajusta automaticamente suas funções para garantir o melhor equilíbrio entre pureza, ventilação e umidade.

    Conectividade com outros dispositivos da Samsung

    O dispositivo pode ser integrado ao ecossistema da Samsung, interagindo com aparelhos como o ar-condicionado WindFree. A partir dessa integração, ele se conecta à rede Wi-Fi da casa e é capaz de gerenciar a climatização de forma coordenada com os demais equipamentos, otimizando consumo e desempenho.

    Como funciona a automação com IA

    Com a função “AI Comfort”, o aparelho aprende os hábitos dos moradores e ajusta o fluxo de ar, a filtragem e o nível de umidade com base em horários, temperatura externa e qualidade do ar. Isso garante ambientes mais saudáveis com o mínimo de intervenção do usuário.

    Purificação completa em quatro etapas

    O sistema de purificação é composto por quatro camadas:

    • Filtro antibacteriano
    • Filtro de carvão ativado
    • Esterilização por luz UV-C
    • Pré-filtro removível

    Essa combinação elimina até 99,97% de partículas finas, como poeira, pólen, ácaros e microrganismos, oferecendo uma proteção completa contra alergias e doenças respiratórias.

    Capacidade de ventilação para ambientes grandes

    Com uma vazão de ar de até 200 m³/h, o Bespoke AI Air Combo é eficaz em ambientes de até 165 m². Isso o torna ideal para residências amplas, escritórios ou estúdios. A função “Purificação de Ar Externo” permite ainda que ele filtre o ar que vem de fora, reduzindo a entrada de poluentes.

    Desumidificação potente com drenagem automática

    Uma das funcionalidades de destaque é a capacidade de desumidificar até 32 litros de água por dia. O sistema é equipado com drenagem automática, evitando que o usuário precise esvaziar reservatórios ou realizar manutenções frequentes.

    Silencioso e discreto

    O nível de ruído máximo do aparelho é de apenas 26 decibéis, o que equivale ao som de uma leve brisa. Isso garante que ele funcione sem perturbar o sono, o trabalho ou o estudo, mesmo em ambientes silenciosos como bibliotecas ou quartos de bebê.

    Design moderno com estética personalizada

    O design do Bespoke AI Air Combo segue o padrão da linha Bespoke, que prioriza a estética e a personalização. O aparelho está disponível em diferentes cores e acabamentos, adaptando-se facilmente à decoração dos ambientes.

    Instalação simples e rápida

    De acordo com a Samsung, o processo de instalação do sistema completo leva menos de um dia, mesmo em casas já ocupadas. A estrutura modular e a compatibilidade com sistemas existentes garantem praticidade e economia de tempo.

    Aplicativo SmartThings para controle total

    O aparelho é compatível com o aplicativo SmartThings, permitindo o controle remoto via smartphone ou comandos de voz com Bixby, Google Assistant e Alexa. Isso facilita a personalização do uso e o monitoramento da qualidade do ar em tempo real, de qualquer lugar.

    Impacto na saúde e qualidade de vida

    O ar puro é um dos principais fatores de bem-estar, e a Samsung aposta nisso como diferencial competitivo. O AI Air Combo mantém a umidade entre 40% e 60%, faixa ideal para evitar problemas respiratórios, preservar móveis e impedir o crescimento de mofo.

    Economia de energia com inteligência

    A IA embarcada reduz o consumo energético ao operar apenas quando necessário e prever os momentos de maior uso. Isso representa uma economia significativa na conta de luz ao longo do tempo, especialmente em regiões com clima instável.

    Tendência global de casas inteligentes

    A Samsung aposta no conceito de casa conectada, onde todos os dispositivos “conversam” entre si. O Air Combo faz parte dessa estratégia e mostra como será o futuro da climatização doméstica: eficiente, inteligente e automatizada.

    Ainda sem previsão para o mercado brasileiro

    Embora o produto tenha sido anunciado oficialmente na Coreia do Sul e já esteja à venda em lojas Samsung e no site internacional, ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Especialistas acreditam, no entanto, que produtos semelhantes devem chegar ao país nos próximos anos, impulsionados pela crescente demanda por soluções sustentáveis e tecnológicas.

    Alternativas disponíveis no Brasil

    Enquanto o Bespoke AI Air Combo não chega ao mercado nacional, consumidores brasileiros já contam com algumas alternativas da própria Samsung, como o ar-condicionado WindFree, que possui funções inteligentes e baixo consumo. No entanto, nenhum modelo atual integra tantas funcionalidades em um único dispositivo como o novo lançamento.

    Um avanço no cuidado com o ar que respiramos

    A pandemia aumentou a conscientização sobre a qualidade do ar em ambientes internos. A Samsung parece atenta a esse cenário, trazendo soluções que vão além do conforto térmico, focando também em saúde, economia e estilo de vida inteligente.

    O Bespoke AI Air Combo representa um passo significativo rumo ao futuro da climatização inteligente. Ao unir funções de purificação, ventilação e desumidificação com inteligência artificial e conectividade, a Samsung mostra que está na vanguarda da tecnologia doméstica. Mesmo ainda sem data confirmada para o Brasil, o produto sinaliza o que os consumidores podem esperar nos próximos anos em termos de inovação, saúde e conforto residencial.

    Fonte: Samsung

  • Brasileiro transforma GTX 970 em placa de 8 GB e alcança até 40% mais desempenho em jogos

    Brasileiro transforma GTX 970 em placa de 8 GB e alcança até 40% mais desempenho em jogos

    A comunidade de entusiastas por hardware foi surpreendida por um feito notável vindo do Brasil: um modder nacional conseguiu modificar a clássica placa de vídeo GeForce GTX 970, ampliando sua memória VRAM de 4 GB para 8 GB — e, como resultado, obteve ganhos de desempenho que podem chegar a impressionantes 40% em alguns jogos. A modificação, além de resgatar uma GPU considerada obsoleta para os padrões atuais, reacende o interesse por customizações extremas em placas de vídeo antigas.

    Como a GTX 970 foi modificada

    O responsável pela façanha foi o youtuber brasileiro Paulo Gomes, conhecido na internet por seus testes de hardware e mods extremos. Ele conseguiu substituir fisicamente os chips de memória da placa por modelos de maior capacidade. A versão padrão da GTX 970 possui 4 GB de memória GDDR5, distribuídos de forma peculiar: 3,5 GB com acesso rápido e 0,5 GB com largura de banda reduzida, o que gerava críticas à época do lançamento.

    Com a substituição, a nova versão conta com 8 GB de memória GDDR5, todos acessíveis de forma integral. O processo envolveu soldagem precisa e reprogramação da BIOS da placa, exigindo conhecimento técnico avançado e ferramentas especializadas.

    Resultados práticos: desempenho em games

    Os testes realizados pelo modder mostraram que o upgrade da GTX 970 para 8 GB teve impacto direto na performance da GPU, especialmente em jogos modernos que exigem maior volume de memória. Em títulos como The Last of Us Part I, Hogwarts Legacy e Cyberpunk 2077, a placa modificada apresentou ganhos médios entre 20% e 40%, dependendo da resolução e da complexidade gráfica.

    Além disso, a modificação permitiu à GTX 970 lidar melhor com texturas em alta definição e configurações mais elevadas de filtros gráficos, algo impensável na versão original da placa.

    O impacto do gargalo da VRAM

    A limitação de 4 GB de VRAM já é considerada um gargalo sério para gamers em 2024. Com títulos mais pesados sendo lançados com requisitos cada vez maiores de memória de vídeo, placas com menos de 6 GB estão sendo deixadas para trás. O projeto do brasileiro reforça essa tendência, mostrando que a GPU da GTX 970 ainda possui fôlego técnico — desde que sua principal limitação seja superada.

    Isso mostra como o gargalo da VRAM pode ser responsável por limitar artificialmente o potencial de uma placa. Em muitos casos, a GPU em si ainda possui capacidade de renderização aceitável, mas a escassez de memória impede que ela execute jogos mais recentes com fluidez.

    Vale a pena tentar esse tipo de modificação?

    Embora o resultado final seja impressionante, esse tipo de modificação está longe de ser viável para a maioria dos usuários. A substituição dos chips de memória envolve dessoldagem de componentes microscópicos e requer um alto nível de conhecimento técnico em eletrônica. Além disso, há o risco de inutilizar a placa caso algo saia errado.

    No entanto, para entusiastas de hardware, técnicos especializados e modders, o projeto serve como um exemplo de como é possível estender a vida útil de equipamentos antigos e extrair o máximo desempenho a partir de recursos limitados.

    O que essa modificação representa para o futuro do hardware?

    Este tipo de mod demonstra o potencial ainda existente em placas consideradas ultrapassadas. Ele também levanta questionamentos sobre o descarte precoce de componentes eletrônicos. Com o avanço da obsolescência programada e o lançamento constante de novos modelos, muitas placas acabam sendo aposentadas antes do tempo.

    Iniciativas como essa podem inspirar projetos sustentáveis de reaproveitamento, reduzindo o lixo eletrônico e democratizando o acesso a hardware mais potente por meio da customização.

    Comunidade e repercussão internacional

    A modificação da GTX 970 viralizou nas redes sociais e fóruns de tecnologia. A comunidade internacional ficou impressionada com o resultado, e diversos especialistas elogiaram a engenharia por trás da substituição da VRAM. O feito gerou até comparações com modelos modernos, com usuários afirmando que a GTX 970 modificada rivaliza com GPUs intermediárias da atualidade, como a RTX 3050.

    Mesmo sendo um experimento isolado, ele serviu para reacender o interesse em mods de hardware, incentivando novos testes e possíveis upgrades em placas semelhantes, como a GTX 960 ou a R9 380.

    Comparativo técnico: GTX 970 original vs. GTX 970 modificada

    EspecificaçãoGTX 970 (original)GTX 970 (modificada)
    Memória VRAM4 GB (3,5 + 0,5)8 GB (plena)
    Largura de banda224 + 32 bits256 bits
    Desempenho em jogos modernosBaixo/médioMédio/alto
    Capacidade para texturas HDLimitadaPlena

    Os testes também indicaram que, com overclocking leve, a GTX 970 modificada é capaz de atingir desempenho semelhante ao da GTX 1060 6 GB, lançada anos depois, o que reforça a relevância da modificação.

    GTX 970 modificada: exemplo de criatividade e reaproveitamento no hardware

    Esse projeto brasileiro mostra que, mesmo em um mercado dominado por atualizações constantes e alto consumo, ainda há espaço para a criatividade, o reaproveitamento e a engenharia de precisão. A GTX 970, mesmo após quase uma década de seu lançamento, ainda pode brilhar — desde que esteja nas mãos certas.

    Caso você tenha uma placa semelhante e curiosidade técnica, o mod pode servir como inspiração para explorar os limites do seu hardware, ou ao menos repensar a forma como descartamos componentes que ainda podem entregar valor.

    Se você gostou dessa matéria, acompanhe mais notícias sobre hardware, modding e tecnologia de ponta aqui no Infocria.