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  • Gemini: IA do Google agora cria sites e apps com apenas um desenho

    Gemini: IA do Google agora cria sites e apps com apenas um desenho

    O Google acaba de dar mais um passo surpreendente na corrida da inteligência artificial com a apresentação de um novo recurso do Gemini. Em demonstração feita durante o evento Google Cloud Next 2025, a empresa revelou que sua IA generativa agora é capaz de criar sites e aplicativos completos a partir de um simples desenho feito à mão. A novidade impressiona pela capacidade de transformar rabiscos em interfaces funcionais em tempo real, com design intuitivo e códigos automatizados.

    A revolução dos esboços para apps

    A grande inovação do Gemini é sua capacidade de interpretar desenhos feitos em papel ou digitalmente e transformá-los em produtos de software reais. Isso inclui a leitura de esboços com botões, campos de texto, menus e até fluxos de navegação entre telas.

    Com o uso da câmera do celular ou o upload da imagem, o Gemini entende os elementos visuais do desenho, identifica sua intenção e inicia automaticamente a geração do projeto utilizando ferramentas de desenvolvimento web. Em segundos, o sistema converte a ideia em um site ou app funcional, sem a necessidade de escrever uma única linha de código.

    Demonstração ao vivo impressiona desenvolvedores

    Durante a apresentação transmitida ao vivo, um funcionário do Google desenhou em um papel a estrutura de uma aplicação com botão de cadastro, campos de nome e e-mail, além de uma área de confirmação. O Gemini leu a imagem, interpretou os elementos corretamente e gerou um aplicativo funcional em tempo real, com interface ajustada e design responsivo.

    O sistema ainda utilizou frameworks modernos de frontend, como Flutter e HTML5, adaptando a interface para diferentes dispositivos automaticamente.

    Para quem é essa tecnologia?

    A nova funcionalidade do Gemini é voltada tanto para desenvolvedores profissionais quanto para iniciantes e empreendedores que desejam criar protótipos rapidamente. Ao permitir que qualquer pessoa transforme ideias em realidade com um simples desenho, o Google abre as portas para um novo nível de democratização da criação digital.

    Empresas poderão acelerar a fase de prototipagem e reduzir custos com design e codificação. Já os entusiastas e criadores individuais poderão testar ideias com agilidade, explorando recursos de IA para validar propostas sem grandes investimentos.

    Benefícios práticos e mercado-alvo

    Essa tecnologia promete ser especialmente útil em:

    • Hackathons e maratonas de programação;
    • Startups que precisam criar MVPs rapidamente;
    • Designers que desejam validar conceitos visuais;
    • Educadores que ensinam lógica e programação de forma acessível;
    • Profissionais de UX/UI que precisam apresentar ideias de forma dinâmica.

    O recurso é integrado ao Google Cloud, o que permite que empresas adotem a tecnologia de forma escalável, com suporte a APIs e segurança integrada da plataforma.

    IA cada vez mais integrada ao desenvolvimento

    A iniciativa do Google mostra uma tendência clara: a IA não está apenas automatizando tarefas, mas também assumindo papéis criativos e estratégicos dentro do desenvolvimento de software. Com Gemini, a criação de apps e sites entra em uma nova era onde o design pode ser feito literalmente “no papel”, sem ferramentas sofisticadas.

    Além disso, o sistema permite ajustes por comandos de voz ou texto. Por exemplo, após gerar a interface, o usuário pode pedir: “adicione um botão de login com o Google” ou “troque a cor para azul” — e a IA atualiza tudo instantaneamente.

    Concorrência de olho

    Apesar de o Gemini ser uma solução de ponta, ele não está sozinho. Outras plataformas, como o Copilot da Microsoft e o Claude da Anthropic, também vêm tentando simplificar o desenvolvimento com IA. No entanto, o diferencial do Google está na fluidez da experiência e no uso do ecossistema do Android, Google Cloud e Google Workspace, que tornam a integração mais robusta.

    O que esperar do futuro

    A evolução do Gemini indica que em breve será possível criar projetos completos apenas com ideias faladas ou desenhadas. Isso reduz barreiras de entrada e aproxima a tecnologia de públicos diversos — algo que está alinhado com a missão do Google de tornar a informação universalmente acessível.

    Especialistas acreditam que esse tipo de recurso impactará positivamente a educação, o empreendedorismo e o setor público, oferecendo meios ágeis e acessíveis de inovação.

    Fique atento: recurso ainda em testes

    Apesar de ter sido demonstrado publicamente, o recurso de criação por desenho ainda não está amplamente disponível. A expectativa é de que ele comece a ser liberado gradualmente no segundo semestre de 2025 para usuários do Google Cloud e, posteriormente, para contas pessoais e educacionais.

    Até lá, o Google deve aprimorar ainda mais a capacidade do Gemini, incluindo suporte para projetos mais complexos, integrações com bancos de dados e publicação automática em servidores da nuvem.

    Gemini e a nova era da criatividade assistida por IA

    Essa funcionalidade do Gemini marca um novo capítulo na forma como interagimos com a tecnologia. Criar apps e sites com apenas um desenho era, até pouco tempo, algo reservado à ficção científica. Agora, com a força da IA generativa, o impossível está se tornando cotidiano.

    A tendência é que cada vez mais tarefas técnicas sejam simplificadas, e o papel do humano se volte à criatividade, ao pensamento estratégico e à inovação — exatamente onde somos insubstituíveis.

  • Como os drones estão mudando a guerra moderna: do front da Ucrânia às novas ameaças geopolíticas

    Como os drones estão mudando a guerra moderna: do front da Ucrânia às novas ameaças geopolíticas

    O uso de drones em conflitos militares tem se intensificado rapidamente, com impacto estratégico significativo em países como Ucrânia, Israel, Rússia, Irã, Taiwan e outros. Esses veículos aéreos não tripulados estão redefinindo a guerra moderna, oferecendo alta precisão, baixo custo e facilidade de operação.

    Drones táticos redefinem o campo de batalha

    Na guerra entre Rússia e Ucrânia, por exemplo, o uso de drones mudou completamente as estratégias militares. Em operações recentes, forças russas lançaram em uma única madrugada mais de 350 drones e mísseis contra Kiev, com a maior parte sendo interceptada pelas defesas ucranianas . Do lado ucraniano, drones leves FPV (First-Person View), inclusive fabricados por empresas como Baykar (Bayraktar TB2 e Akıncı), têm sido usados para atacar tanques, sistemas de defesa aérea, artilharia e até bases aéreas .

    Operações como a “Spider Web” envolveram centenas de drones de baixo custo lançados de dentro da Rússia para atingir bombardeiros estratégicos do governo de Putin, reduzindo a capacidade russa de manter sua força aérea. Esse tipo de ataque mostrou ao mundo que até aeronaves avançadas estão vulneráveis aos UAVs baratos e bem coordenados.

    Novas tecnologias e sistemas autônomos

    O avanço na autonomia de drones também chama atenção. Israel e as potências ocidentais estão explorando sistemas que utilizam câmeras, sensores e IA para operar sem intervenção humana direta. O “Avengers”, um drone IA da Ucrânia, é um desses exemplos, capaz de navegar por áreas contestadas. Além disso, Taiwan vem investindo em uma indústria nacional de drones, visando produzir 180 mil unidades por ano até 2028, aprendendo com as estratégias usadas na guerra.

    Outro avanço preocupante são os drones com controle por fibra óptica, imunes a interferência eletrônica e difíceis de detectar , e os “dragon drones”, que utilizam termita para causar incêndios em alvos críticos. No teatro de guerra, esses UAVs têm sido usados para destruir tanques, indústrias hostis e inauguram nova era de armas incendiárias de alta precisão.

    Drones kamikaze e guerra psicológica

    Os drones tipo “kamikaze” — como o americano Switchblade — também desempenham papel relevante. Usados pela Ucrânia, eles podem decolar e se autodestruir sobre alvos críticos, como tanques e sistemas de defesa aérea . O impacto psicológico também é imenso: exibições no videoclipe em zonas como Sudão mostram drones noturnos com câmeras térmicas durante ataques — o que amplia o efeito de terror nas tropas .

    Geopolítica e cadeias de suprimentos de drones

    O conflito entre Israel e Irã e a guerra na Ucrânia refletem em uma extensa rede global de produção e uso de UAVs. Rússia depende de drones iranianos Shahed, mas o apoio ao Irã pode ser afetado pelo conflito no Oriente Médio . Já Taiwan, assustado com a difusão chinesa de UAVs, acelera sua produção doméstica .

    Segurança cibernética e vulnerabilidade eletrônica

    Com maior uso de drones civis e militares, cresce a ameaça de ciberataques contra UAVs. Pesquisas destacam que até um Raspberry Pi pode ser usado para hackear drones através de ataques “man-in-the-middle” ou desfazer autenticação . Esses riscos são alarmantes, pois comprometer um drone durante operações críticas pode resultar em falhas e acidentes graves.

    O que muda no cenário global

    1. Barateamento da guerra aérea: drones podem ser produzidos em séries com baixo custo unitário, mas com grande impacto .
    2. Reavaliação do investimento militar: sistemas caros como caças podem perder relevância frente aos UAVs inteligentes .
    3. Defesa integrada: países precisam melhorar defesas eletrônicas e cibersegurança para proteger drones e sistemas antiaéreos.
    4. Normas e tratados: o uso de drones incendiários e autônomos força discussões sobre regulamentação ética e legal internacional .
  • iOS 26 revoluciona a experiência no iPhone com recursos inovadores e interface mais fluida

    iOS 26 revoluciona a experiência no iPhone com recursos inovadores e interface mais fluida

    A Apple apresentou oficialmente o iOS 26 durante a WWDC 2025, trazendo ao iPhone uma série de recursos que prometem transformar a experiência do usuário. Entre as principais novidades estão o Liquid Glass, novas formas de customização de apps e widgets, segurança reforçada e melhorias expressivas em performance e acessibilidade.

    Interface ainda mais fluida com Liquid Glass

    O destaque do iOS 26 vai para o Liquid Glass, uma tecnologia que torna transições, animações e efeitos visuais mais suaves e realistas. Inspirado em interfaces líquidas, esse sistema adapta a visualização conforme os gestos do usuário, como deslizar entre apps e abrir menus. Segundo a Apple, o Liquid Glass reduz o tempo de resposta perceptível ao toque em até 30%, proporcionando uma experiência mais fluida.

    Além disso, o recurso é otimizado para reduzir o consumo de energia, mantendo a performance sem comprometer a autonomia da bateria. Em análise preliminar feita durante a WWDC, usuários relataram que o sistema parece responder “instantaneamente”, conferindo sensação quase tátil.

    Widgets interativos e tela inicial personalizada

    O iOS 26 intensifica as opções de customização. Os widgets agora podem ser interativos, permitindo que o usuário realize ações diretamente na tela inicial, como marcar compromissos, controlar músicas ou monitorar atividades físicas. Há também novos tamanhos para widgets, permitindo melhor aproveitamento de espaço.

    Outra novidade significativa é a função “Smart Grid”, que organiza automaticamente ícones e widgets com base nos hábitos do usuário. Por exemplo, ao iniciar uma rotina de trabalho, os aplicativos ligados à produtividade — como Notas ou Mail — serão agrupados de forma visualmente destacada.

    Privacidade e segurança ainda mais rigorosas

    A segurança do usuário foi reforçada com novos controles de privacidade e proteção de dados. O iOS 26 permite bloquear de forma granular, por app, acesso a sensores como microfone e câmera. Além disso, a Apple introduziu uma interface que avisa sempre que um app executa rastreamento em segundo plano.

    Outro recurso chamado “Shield Mode” permite ativar proteção extra ao acessar sites desconhecidos, ativando isolamentos de rede e bloqueios de cookies não confiáveis, sem afetar o desempenho das sessões de navegação.

    Mapas e mapas 3D com navegação imersiva

    Os Mapas foram atualizados com visual em 3D realista, renderizado em tempo real, ideal para ajudar pedestres e ciclistas em rotas urbanas. A navegação agora inclui recomendações contextuais conforme hora do dia, clima e popularidade de locais — por exemplo, sugerindo cafés pela manhã ou restaurantes na hora do almoço.

    O novo recurso “Live Path” cria animações indicativas, com setas e trajeto visualmente mais rico, facilitando a experiência de navegação e reduzindo distrações.

    Assistente Siri mais inteligente e integrado

    A Siri foi aprimorada com mais contexto nas respostas, integrando-se de forma mais profunda a apps nativos. É possível pedir resume de conversas no iMessage, ações em apps como Atalhos e até iniciar segmentos de gravação de áudio ou vídeo usando apenas comando de voz.

    Além disso, a Siri se beneficia do recurso “Continuity Across Devices”, possibilitando que um comando iniciado no iPhone seja contínuo no Apple Watch, iMac e outros dispositivos Apple, sem interrupções na execução.

    Melhorias em saúde, fitness e bem-estar digital

    Em saúde e bem-estar, o iOS 26 traz integração entre apps Abastecimento de Água, Sono e Meditação, sincronizados de forma visual e automática no app Saúde. A interface ganhou gráficos interativos que mostram relação entre sono, hidratação e atividades físicas, incentivando hábitos mais saudáveis.

    No app Fitness, usuários podem definir lembretes inteligentes para se movimentar, variáveis conforme a rotina, local e nível de atividade diária, com notificações personalizadas que se adaptam ao estilo de vida do usuário.

    Otimizações de performance e compatibilidade com iPhones antigos

    A Apple afirmou que o iOS 26 oferecerá melhoria de performance em modelos desde o iPhone 12. Com otimização do tempo de inicialização dos apps e economia de bateria, os iPhones mais antigos terão upgrade perceptível em fluidez diária.

    Usuários de modelos como o iPhone 12, 13 e 14 poderão usufruir de praticamente todos os recursos, incluindo o Liquid Glass, embora recursos de realidade aumentada possam exigir hardware mais recente.

    Integração aprimorada com HomeKit e aparelhos inteligentes

    O app Casa foi redesenhado para integrar ainda mais os dispositivos compatíveis com HomeKit. Agora é possível configurar cenas avançadas como “Modo Cinema” ou “Recepção de Visitas” com apenas um toque na Central de Controle, ativando câmeras, luzes e até cortinas de forma simultânea.

    A Apple também facilitou o uso de atalho de voz via Siri com integração direta a comandos HomeKit, dispensando a necessidade de configurar rotinas manualmente.

    Data de lançamento e compatibilidade

    O iOS 26 deve ser liberado em setembro de 2025, junto com o lançamento do novo iPhone 17. A versão beta pública começará em julho, disponível para os iPhones compatíveis (do 12 em diante). Já em agosto, começará a versão beta para desenvolvedores.

    A compatibilidade inclui os modelos:

    • iPhone 12, 12 mini, 12 Pro, 12 Pro Max
    • iPhone 13, 13 mini, 13 Pro, 13 Pro Max
    • iPhone 14, 14 Plus, 14 Pro, 14 Pro Max
    • Modelos futuros da linha iPhone 17

    O impacto do iOS 26 no uso diário

    O iOS 26 deve mudar a forma como interagimos com o iPhone. Desde a produtividade diária até o consumo de mídia — com recursos mais fluidos, segurança reforçada e inteligência no ecossistema Apple. Usuários atentos perceberão uma experiência renovada e integrada, tanto no iPhone como na extensão de seu uso no Apple Watch, HomePod e Macs.

    A tecnologia Liquid Glass, em particular, pode redefinir padrões de UI móvel ao trazer interfaces mais vivas e intuitivas. Além disso, os avanços em privacidade e controle de dados seguem alinhados com a filosofia da Apple de segurança do usuário.

  • Google expande programa gratuito para startups em quatro capitais brasileiras

    Google expande programa gratuito para startups em quatro capitais brasileiras

    O Google Cloud anunciou nesta semana a expansão nacional do programa Startup Cloud Program, que agora passa a atender empreendedores de tecnologia em quatro capitais brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis. A iniciativa busca impulsionar startups em estágio inicial, oferecendo infraestrutura em nuvem, capacitação técnica, mentoria especializada e suporte direto dos times do Google, gratuitamente.

    A novidade foi apresentada durante um evento em São Paulo e marca uma nova fase do compromisso da empresa com o ecossistema de inovação no Brasil. Segundo o Google, a ampliação do programa permitirá alcançar ainda mais talentos fora do eixo tradicional e promover o fortalecimento de polos tecnológicos emergentes.

    Foco em inovação regional e descentralização tecnológica

    O principal diferencial da nova etapa do programa é o foco em descentralizar o acesso a recursos tecnológicos de ponta. Ao levar o Startup Cloud Program para capitais como Recife e Florianópolis, o Google visa estimular a criação de soluções locais com impacto global.

    “A ideia é estar mais perto das comunidades empreendedoras de todo o Brasil, não só das grandes cidades. Queremos que startups do Nordeste e Sul também possam crescer com o suporte de nossa infraestrutura e rede global”, declarou Fabio Andreotti, diretor de Google Cloud no Brasil.

    Essas regiões têm se destacado nos últimos anos como hubs promissores de inovação. Recife, por exemplo, abriga o Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do país. Já Florianópolis tem se consolidado como referência em tecnologia para saúde e educação.

    Benefícios oferecidos pelo programa

    O programa oferece créditos gratuitos na Google Cloud Platform (GCP), acesso a ferramentas como Firebase, BigQuery e Vertex AI, além de suporte técnico especializado para arquitetura de sistemas escaláveis. As startups selecionadas também terão acesso a treinamentos, workshops e sessões de mentoria com engenheiros do Google.

    Outros benefícios incluem:

    • Participação em eventos exclusivos de networking com investidores e grandes empresas.
    • Apoio na preparação de pitches e desenvolvimento de MVPs.
    • Mentorias em marketing digital e gestão de produto.
    • Suporte com as melhores práticas de compliance e segurança da informação.

    O objetivo é acelerar o desenvolvimento das soluções desde o protótipo até a escalabilidade global, com foco em tecnologia como diferencial competitivo.

    Quem pode participar

    Podem se inscrever startups em estágio inicial que atuem em áreas como inteligência artificial, saúde, educação, fintechs, agritechs, logística, e-commerce, entre outras. As inscrições são gratuitas e feitas por meio do site oficial do programa.

    O Google afirmou que dará preferência a startups que tenham modelo de negócio validado e estejam buscando crescer com apoio técnico robusto. Não é necessário ter recebido investimento anterior, o que amplia o alcance para empresas emergentes em fase de ideação ou validação.

    Impacto esperado no ecossistema brasileiro

    O lançamento local do programa reforça o papel estratégico do Brasil como um dos principais mercados da América Latina para o Google Cloud. Desde 2020, a empresa tem investido em iniciativas de capacitação, como os cursos gratuitos de tecnologia e certificações em nuvem.

    A expectativa é que, com o novo ciclo do Startup Cloud Program, centenas de novas empresas sejam impulsionadas, contribuindo para a geração de empregos, inovação tecnológica e transformação digital em setores-chave da economia brasileira.

    Além disso, o programa pode ajudar o Brasil a aumentar sua representatividade em projetos globais baseados em IA, computação em nuvem, blockchain e automação industrial — áreas com demanda crescente por talentos qualificados e soluções disruptivas.

    Parcerias com aceleradoras e universidades

    O Google também pretende firmar parcerias locais com aceleradoras, parques tecnológicos e universidades, a fim de identificar talentos e startups promissoras em cada região. Em Recife, por exemplo, já há articulações com o CESAR School e Porto Digital. Em Florianópolis, a parceria com a ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia) deve viabilizar eventos presenciais de imersão.

    Com essas colaborações, o programa não se limitará ao fornecimento de ferramentas técnicas, mas atuará como um agente de fomento ao ecossistema de inovação regional.

    Inscrições e próximas etapas

    As startups interessadas já podem se inscrever através do portal oficial do Google Cloud. As primeiras turmas regionais devem começar no segundo semestre de 2025, com atividades presenciais e virtuais. O cronograma prevê encontros em cada uma das cidades participantes, além de eventos híbridos nacionais para integração entre os hubs.

    A iniciativa tem potencial para reposicionar o Brasil no cenário global de inovação, reforçando a capacidade das startups nacionais de escalar com apoio de tecnologias de ponta, mentoria internacional e acesso a redes de investidores.

  • Google Veo 3 impressiona com vídeos hiper-realistas, mas levanta preocupações sobre deepfakes e desinformação

    Google Veo 3 impressiona com vídeos hiper-realistas, mas levanta preocupações sobre deepfakes e desinformação

    O Google lançou recentemente o Veo 3, sua mais avançada ferramenta de inteligência artificial para geração de vídeos hiper-realistas a partir de descrições em texto. A tecnologia, que integra a plataforma Flow e combina os modelos Imagen e Gemini, permite criar clipes com resolução 4K, áudio sincronizado, diálogos e efeitos sonoros, tudo gerado nativamente pela IA.

    Apesar do entusiasmo inicial, especialistas alertam para os riscos associados ao uso indevido da ferramenta, especialmente no que diz respeito à criação de deepfakes e à disseminação de desinformação.

    O que é o Veo 3?

    O Veo 3 é a terceira geração do modelo de IA do Google para criação de vídeos. Diferentemente de seus antecessores, o Veo 3 oferece avanços significativos em termos de realismo, física, iluminação e sincronização labial. A ferramenta é capaz de interpretar comandos em texto e gerar vídeos completos, com som ambiente, diálogos e efeitos visuais impressionantes.

    Potencial criativo e aplicações práticas

    O Veo 3 tem sido utilizado por cineastas, criadores de conteúdo e empresas para produzir curtas-metragens, anúncios e protótipos de forma rápida e econômica. A capacidade de gerar vídeos de alta qualidade a partir de simples descrições em texto democratiza a produção audiovisual, permitindo que mesmo usuários sem experiência técnica criem conteúdos profissionais.

    Além disso, a ferramenta tem potencial para revolucionar setores como educação, marketing e entretenimento, oferecendo novas possibilidades criativas e reduzindo custos de produção.

    Preocupações com deepfakes e desinformação

    Apesar das vantagens, o realismo alcançado pelo Veo 3 levanta sérias preocupações. Especialistas em ética digital e segurança alertam que a ferramenta pode ser utilizada para criar vídeos falsos convincentes, conhecidos como deepfakes, que podem ser usados para disseminar desinformação, manipular a opinião pública e comprometer a integridade de processos democráticos.

    Casos recentes demonstraram que o Veo 3 pode gerar vídeos simulando eventos como tumultos, fraudes eleitorais e conflitos políticos, com um nível de realismo que dificulta a distinção entre o que é real e o que é fabricado.

    Medidas de segurança e limitações

    Em resposta às críticas, o Google implementou algumas medidas de segurança no Veo 3, como a inclusão de marcas d’água invisíveis (SynthID) e visíveis, além de filtros para bloquear prompts violentos ou sensíveis. No entanto, especialistas apontam que essas proteções são limitadas e podem ser facilmente contornadas por usuários mal-intencionados.

    A empresa também está desenvolvendo o SynthID Detector, uma ferramenta que permitirá verificar se um vídeo contém a marca d’água da IA, mas ainda não há previsão para seu lançamento público.

    Impacto na confiança e na autenticidade digital

    A proliferação de vídeos gerados por IA como o Veo 3 pode comprometer a confiança do público em conteúdos audiovisuais, tornando mais difícil distinguir entre informações verídicas e fabricadas. Isso pode levar a um fenômeno conhecido como “falsa equivalência”, onde as pessoas passam a duvidar de todas as informações, independentemente de sua veracidade.

    Além disso, a facilidade de criação de deepfakes pode ser explorada para fins maliciosos, como difamação, fraudes e manipulação de eventos políticos, exigindo uma resposta coordenada de governos, empresas e sociedade civil para estabelecer regulamentações e práticas éticas no uso dessas tecnologias.

  • Samsung confirma Galaxy Z Fold 7 Ultra: dobrável será mais fino, maior e com experiência premium

    Samsung confirma Galaxy Z Fold 7 Ultra: dobrável será mais fino, maior e com experiência premium

    A Samsung confirmou oficialmente o desenvolvimento do Galaxy Z Fold 7 Ultra, nova geração do seu dobrável topo de linha, prometendo melhorias significativas no design, desempenho e recursos avançados. A novidade marca a estreia da linha “Ultra” no segmento de celulares dobráveis da marca, o que indica um posicionamento mais ousado e premium dentro do portfólio da gigante sul-coreana.

    A informação foi divulgada por fontes confiáveis e reforçada pela própria Samsung em materiais institucionais, sugerindo que a empresa está pronta para ampliar ainda mais a liderança no mercado de dispositivos dobráveis.

    Linha Galaxy Z Fold recebe versão Ultra pela primeira vez

    Ao longo dos últimos anos, a Samsung manteve uma evolução constante nos modelos dobráveis Galaxy Z Fold, com foco em desempenho multitarefa, produtividade e inovação em design. Agora, pela primeira vez, a fabricante lançará um modelo com o selo “Ultra”, característico de produtos com especificações de ponta e acabamento superior, como o Galaxy S24 Ultra.

    O Galaxy Z Fold 7 Ultra promete ser o modelo mais sofisticado da linha Z Fold até agora, superando o futuro Z Fold 7 padrão, que também será lançado simultaneamente. A inclusão do modelo Ultra representa uma estratégia semelhante à adotada pela Samsung em outras linhas, oferecendo uma opção premium para consumidores mais exigentes.

    Dispositivo será mais fino, maior e com melhor aproveitamento de tela

    Segundo vazamentos e informações preliminares, o Galaxy Z Fold 7 Ultra será mais fino do que seus antecessores e trará um corpo ligeiramente mais largo, permitindo um display externo com proporções mais próximas a smartphones convencionais.

    A nova proporção deve melhorar significativamente a usabilidade da tela externa, facilitando a digitação, navegação e o uso com uma mão. Já o display interno dobrável continuará oferecendo uma experiência imersiva para multitarefa, leitura e consumo de mídia, agora com bordas ainda menores e melhor aproveitamento de espaço.

    As imagens renderizadas obtidas por leakers renomados mostram um design refinado, com bordas achatadas, câmera frontal sob o display aprimorada e possível compatibilidade com a S Pen — embora ainda não esteja confirmado se o acessório será incluso na caixa ou vendido separadamente.

    Câmeras e desempenho de ponta

    Como se espera de um dispositivo com a marca “Ultra”, o Z Fold 7 Ultra deve herdar parte do conjunto de câmeras do Galaxy S24 Ultra, incluindo sensor principal de 200 MP com estabilização óptica, lentes auxiliares para zoom óptico de até 10x e tecnologias avançadas de inteligência artificial para fotografia computacional.

    Além disso, rumores indicam que o novo dobrável será equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 3 for Galaxy — uma versão customizada do chip mais poderoso da Qualcomm — aliado a até 16 GB de RAM e armazenamento interno de até 1 TB. Essas configurações colocariam o aparelho como uma verdadeira central de produtividade e entretenimento móvel.

    Samsung amplia aposta no segmento de alto luxo

    O lançamento do Galaxy Z Fold 7 Ultra representa uma movimentação estratégica da Samsung para capturar consumidores premium interessados em inovação. A nova linha deve competir diretamente com modelos de alto padrão como os dobráveis da Huawei e da Honor, além de oferecer um diferencial em relação ao próprio Z Fold 7 padrão.

    Com essa abordagem, a empresa pretende atender usuários que buscam o máximo de desempenho, acabamento premium, câmeras profissionais e diferenciais técnicos exclusivos — características já esperadas por quem compra produtos Ultra da Samsung.

    A chegada do Galaxy Z Fold 7 Ultra também indica que a marca acredita no amadurecimento do mercado de dobráveis e está pronta para elevar ainda mais os padrões desse nicho.

    Data de lançamento e expectativa de preço

    Ainda não há uma data oficial de lançamento, mas tudo indica que o Galaxy Z Fold 7 Ultra será apresentado no tradicional evento Galaxy Unpacked, previsto para acontecer no final de julho ou início de agosto de 2024.

    O preço, embora não tenha sido revelado, deve ultrapassar a marca de US$ 2.000 (aproximadamente R$ 10.500 em conversão direta), considerando a política de preços adotada pela empresa nos modelos Ultra e os avanços técnicos prometidos.

    Mesmo com o alto valor, especialistas apontam que o Galaxy Z Fold 7 Ultra pode estabelecer um novo padrão de qualidade no segmento e conquistar um público fiel entre profissionais, criadores de conteúdo e entusiastas de tecnologia.

    O que esperar do ecossistema Galaxy com o novo dobrável

    Junto ao Galaxy Z Fold 7 Ultra, espera-se que a Samsung apresente melhorias em seu ecossistema Galaxy, incluindo integração com os novos Galaxy Buds, Galaxy Watch e recursos ampliados no Samsung DeX, que transforma o aparelho em uma central de trabalho ao ser conectado a um monitor.

    Além disso, a conectividade entre dispositivos Galaxy tende a ser mais fluida com o One UI 7, a próxima versão da interface da Samsung baseada no Android 15, que já está em desenvolvimento.

    A S Pen, provavelmente compatível com o novo dobrável, deverá contar com recursos de escrita inteligente, tradução e até mesmo controle por gestos, reforçando a proposta do Galaxy Z Fold 7 Ultra como um dispositivo para produtividade e criatividade.

  • ChatGPT agora tem memória: IA da OpenAI lembra de conversas passadas e promete interações mais inteligentes

    ChatGPT agora tem memória: IA da OpenAI lembra de conversas passadas e promete interações mais inteligentes

    A OpenAI anunciou oficialmente que o ChatGPT agora possui um sistema de memória capaz de lembrar informações de interações anteriores com o usuário. A novidade está sendo liberada gradualmente e marca uma das atualizações mais significativas da plataforma desde seu lançamento, prometendo tornar as conversas com a inteligência artificial mais personalizadas, úteis e contextuais.

    Com essa funcionalidade, o ChatGPT deixará de ser um assistente que “esquece” tudo entre uma conversa e outra. Em vez disso, passará a aprender com o histórico do usuário, memorizando preferências, estilo de escrita, hábitos de uso e até nomes importantes mencionados em diálogos anteriores.

    Memória no ChatGPT: como funciona a nova funcionalidade

    Diferente de uma simples conversa contínua, a nova memória no ChatGPT permite que o sistema retenha dados relevantes entre sessões completamente distintas. Isso significa que, se um usuário informar seu nome ou indicar que prefere respostas mais curtas ou detalhadas, por exemplo, o ChatGPT poderá aplicar essas preferências automaticamente em interações futuras.

    Essa memória é ativada por padrão, mas o usuário pode revisar, editar ou apagar informações armazenadas a qualquer momento. O painel de gerenciamento da memória está acessível nas configurações do ChatGPT e mostra claramente quais dados estão sendo lembrados pela IA.

    Além disso, o recurso é diferente da funcionalidade “histórico de conversas”, que apenas exibe sessões anteriores. A memória atua no plano de fundo, sendo usada para adaptar respostas e criar experiências mais personalizadas.

    Liberação gradual e versão gratuita inclusa

    A OpenAI confirmou que a funcionalidade de memória será liberada de forma progressiva ao longo de 2024. Inicialmente, um grupo limitado de usuários terá acesso ao recurso. Até o final do segundo semestre, a expectativa é que todos os usuários — inclusive da versão gratuita — estejam com a memória ativada por padrão.

    Segundo a empresa, o novo recurso será um divisor de águas na experiência de uso do ChatGPT. A integração da memória permitirá que o assistente se torne mais parecido com um verdadeiro parceiro de produtividade, seja no uso pessoal, educacional ou profissional.

    A função já está disponível nas versões baseadas no modelo GPT-4-turbo, e também deve funcionar em dispositivos móveis que utilizam os aplicativos oficiais do ChatGPT.

    O que a IA pode lembrar

    De acordo com a OpenAI, o ChatGPT com memória poderá lembrar de uma série de informações fornecidas pelo usuário, tais como:

    • Nome do usuário e pronomes preferidos;
    • Estilo de escrita ou formato de resposta favorito (resumos, listas, linguagem formal, etc.);
    • Preferências sobre temas discutidos com frequência;
    • Projetos recorrentes ou informações relacionadas a trabalho/estudo;
    • Instruções personalizadas salvas via configurações.

    A empresa destaca que, por padrão, a IA usará a memória apenas quando considerar que a retenção da informação melhora a experiência. No entanto, o usuário será avisado sempre que a IA adicionar algo novo à memória, e terá a liberdade de excluir o dado, manter ou revisar posteriormente.

    Transparência e controle: ponto forte da nova função

    Uma das preocupações comuns entre os usuários de IAs generativas é a privacidade. Para mitigar esse receio, a OpenAI implementou um sistema claro de gerenciamento da memória. No menu “Configurações” > “Memória”, é possível ver tudo o que está armazenado, editar ou apagar completamente a memória da conta com apenas um clique.

    Além disso, todas as vezes que o ChatGPT adicionar uma nova informação à memória, uma notificação será exibida. Isso reforça o compromisso da empresa com a transparência e permite que os usuários mantenham controle total sobre seus dados.

    Esse modelo difere significativamente de outras plataformas que usam aprendizado contínuo sem um painel de edição acessível. Com isso, a OpenAI se posiciona à frente da concorrência, oferecendo um recurso avançado, mas com foco na ética e na autonomia do usuário.

    Impacto nas experiências personalizadas com IA

    A introdução da memória no ChatGPT deve impactar diretamente a forma como usuários interagem com a IA, transformando-a em um assistente mais completo e proativo. Com essa retenção de informações, será possível manter uma linha de raciocínio mais fluida entre sessões, facilitando o desenvolvimento de projetos longos ou complexos, como redações, códigos, planejamento de viagens ou estudos.

    Imagine iniciar uma conversa hoje sobre um roteiro de viagem e continuar dias depois sem precisar repetir tudo: o ChatGPT lembrará dos destinos, das datas e até das preferências do usuário. Isso poupa tempo e amplia a utilidade prática da ferramenta.

    Para empresas, a nova memória também representa oportunidades. Equipes que utilizam o ChatGPT como ferramenta de produtividade poderão contar com respostas mais adequadas ao estilo da empresa, lembrança de nomes de clientes, jargões corporativos e muito mais.

    Possíveis implicações éticas e de privacidade

    Apesar dos avanços, a implementação de memória em uma IA também levanta questões relevantes sobre privacidade e segurança de dados. Ainda que a OpenAI tenha se esforçado em tornar o processo transparente, o armazenamento de informações sensíveis exige atenção contínua.

    Especialistas alertam que o uso ético da memória dependerá tanto da empresa quanto dos usuários. É importante que as pessoas compreendam os limites da ferramenta e saibam como gerenciar suas memórias, especialmente ao lidar com dados pessoais ou confidenciais.

    A OpenAI, por sua vez, afirma que os dados utilizados na memória não são compartilhados com terceiros e não são usados para treinar os modelos da empresa sem o consentimento explícito do usuário.

  • Firefox 139.0.1 corrige falha gráfica em placas Nvidia e reforça segurança do navegador

    Firefox 139.0.1 corrige falha gráfica em placas Nvidia e reforça segurança do navegador

    A Mozilla liberou recentemente uma atualização emergencial para o navegador Firefox, após inúmeros relatos de falhas gráficas envolvendo usuários com placas de vídeo da Nvidia. A versão 139.0.1 veio como resposta imediata a uma instabilidade que afetava diretamente a renderização de páginas, causando artefatos visuais, distorções e travamentos que prejudicavam a experiência de navegação. A correção mostra não apenas a agilidade da Mozilla em responder a crises, mas também reforça seu compromisso com a estabilidade e segurança da plataforma.

    Atualização emergencial e rápida resposta da Mozilla

    Logo após a liberação do Firefox 139.0, a comunidade começou a reportar problemas gráficos severos em fóruns, redes sociais e canais oficiais de suporte. Em pouco tempo, a equipe da Mozilla identificou que o problema estava concentrado principalmente entre usuários com placas gráficas Nvidia, em especial aqueles utilizando drivers mais recentes em sistemas Windows.

    Em resposta, foi lançada a versão 139.0.1, que corrige especificamente esse comportamento anômalo. A Mozilla agiu com rapidez, o que é fundamental em um cenário onde navegadores desempenham papel essencial no acesso à informação, no trabalho remoto e em transações digitais.

    O que foi corrigido na versão 139.0.1

    A atualização aborda um erro de renderização que causava desde falhas leves, como sombras e textos duplicados, até problemas graves como congelamentos de aba e reinicialização do driver gráfico. A falha estava relacionada à renderização acelerada por hardware, um recurso amplamente usado para melhorar o desempenho gráfico dos navegadores.

    Entre os ajustes promovidos na versão 139.0.1 estão:

    • Correção da renderização gráfica com drivers Nvidia;
    • Ajustes no uso de bibliotecas gráficas específicas do Windows 10 e 11;
    • Redução no consumo de memória durante sessões com muitas abas abertas;
    • Estabilização da navegação em páginas com conteúdo multimídia pesado;
    • Melhoria na integração com GPUs de gerações recentes da Nvidia, como as séries RTX 3000 e 4000.

    A Mozilla também atualizou suas notas técnicas com explicações sobre a causa raiz do problema, que foi atribuído a uma regressão no código de composição gráfica introduzido na versão anterior.

    Usuários Nvidia: os mais afetados

    O problema foi mais perceptível em computadores com placas de vídeo Nvidia, principalmente os que executavam drivers mais recentes. Modelos como a RTX 3060, 3070 e 4080 apresentaram maior incidência de falhas, conforme apontado por usuários em comunidades como Reddit e GitHub.

    Em alguns casos, o Firefox deixava de exibir corretamente vídeos, imagens e até o conteúdo de texto, exibindo áreas pretas ou distorcidas. Houve também relatos de usuários cujas placas reiniciavam automaticamente o driver gráfico ao abrir páginas específicas.

    Esse tipo de instabilidade pode ter implicações severas, principalmente em ambientes corporativos, onde a produtividade depende de uma navegação confiável.

    Como atualizar para o Firefox 139.0.1

    A Mozilla reforça que a nova versão já está disponível para todos os usuários nas plataformas Windows, macOS e Linux. Por padrão, o Firefox realiza atualizações automáticas, mas é possível forçar a verificação manual:

    1. Abra o Firefox e clique no menu (ícone ☰ no canto superior direito);
    2. Acesse Ajuda > Sobre o Firefox;
    3. O navegador irá verificar atualizações e instalar a versão 139.0.1 se necessário;
    4. Reinicie o Firefox após a instalação para aplicar a correção.

    A empresa recomenda que todos os usuários apliquem a atualização, mesmo que não estejam enfrentando falhas, garantindo assim uma experiência mais estável e segura.

    Reações da comunidade e resposta da Mozilla

    A comunidade técnica elogiou a rapidez da Mozilla em identificar e corrigir o problema. Desenvolvedores que utilizam o Firefox para testes de compatibilidade ressaltaram a importância da estabilidade gráfica para o trabalho do dia a dia. Especialistas em segurança também destacaram que, embora o bug não representasse um risco direto de exploração, falhas de renderização podem, em certos cenários, ser exploradas para ataques sofisticados.

    A Mozilla reforçou seu compromisso com a transparência, mantendo os usuários informados por meio do seu blog oficial, changelog público e canais de suporte. Esse tipo de postura é um dos motivos pelos quais o Firefox ainda é amplamente utilizado, especialmente por usuários que priorizam segurança e privacidade.

    Impacto em ambientes corporativos e educacionais

    Além do usuário final, a falha corrigida impactava empresas e instituições que utilizam o Firefox como navegador padrão. Muitas organizações optam pelo Firefox devido ao seu modelo open source, facilidade de personalização e política de respeito à privacidade. Nessas estruturas, atualizações emergenciais precisam ser testadas e aprovadas por equipes de TI antes de serem liberadas em larga escala.

    Por isso, a rápida correção evita que empresas tenham que recorrer a bloqueios temporários ou migração para outros navegadores, o que causaria transtornos operacionais. A resposta da Mozilla demonstra maturidade no gerenciamento de incidentes e fortalece a imagem do navegador como ferramenta confiável mesmo em ambientes críticos.

    Importância da compatibilidade com drivers gráficos

    Problemas como esse reforçam a necessidade de testes contínuos de compatibilidade entre navegadores e drivers gráficos, que são atualizados com frequência por fabricantes como Nvidia, AMD e Intel. Com o crescimento de aplicações web que usam recursos intensivos de GPU, como editores online, jogos e plataformas de streaming, é crucial que os navegadores estejam preparados para lidar com diferentes combinações de hardware e software.

    A Mozilla mantém um processo de testes automatizados com dezenas de variações de sistemas, mas mesmo assim, bugs podem escapar quando novas versões de drivers são lançadas. Por isso, a colaboração com fabricantes de hardware é essencial.

  • Samsung desafia o domínio do Google e planeja lançar sua própria IA para concorrer com ChatGPT e Gemini

    Samsung desafia o domínio do Google e planeja lançar sua própria IA para concorrer com ChatGPT e Gemini

    A corrida pela inteligência artificial generativa no setor de dispositivos móveis está cada vez mais acirrada. Após anos de domínio do Google com suas soluções baseadas no Gemini, a Samsung sinaliza que pretende romper essa dependência e lançar uma IA proprietária, embarcada diretamente em seus smartphones Galaxy. A medida visa reduzir a influência da gigante das buscas em seus aparelhos e oferecer uma experiência diferenciada aos usuários.

    Samsung quer se libertar da dependência do Google

    Em um cenário onde a inteligência artificial se tornou peça-chave nos sistemas operacionais e aplicativos, a Samsung está dando sinais claros de que não quer depender exclusivamente do ecossistema do Google. Segundo o jornal sul-coreano Maeil Business Newspaper, a empresa planeja desenvolver um assistente inteligente próprio para competir diretamente com o Gemini e o ChatGPT.

    Atualmente, boa parte das funcionalidades baseadas em IA dos celulares Galaxy utilizam soluções da OpenAI (ChatGPT) ou do próprio Google (Gemini). Embora a Samsung tenha o Bixby, seu assistente pessoal, ele nunca conseguiu atingir a popularidade dos concorrentes. Agora, a proposta é mais ambiciosa: um modelo de IA generativa integrado ao sistema, com capacidades de conversação, resumo de textos, geração de conteúdo e até ajuda em tarefas de produtividade.

    Google teria pago bilhões para manter exclusividade

    A movimentação da Samsung não acontece em um vácuo. Documentos revelados em abril deste ano mostraram que o Google teria desembolsado mais de US$ 8 bilhões para manter seus serviços pré-instalados nos smartphones da Samsung. O objetivo seria garantir exclusividade e impedir a ascensão de concorrentes nos dispositivos Android.

    Esse valor bilionário demonstra o quão estratégico é o controle da IA nos celulares. O Google já se antecipou e começou a instalar nativamente o Gemini em seus apps e em modelos de celulares como os Pixel. Para os aparelhos Galaxy, a parceria com a Samsung sempre foi vantajosa — mas pode estar com os dias contados, caso a empresa sul-coreana avance com seu próprio sistema de IA.

    Uma nova era para a experiência Galaxy

    A intenção da Samsung é criar uma IA totalmente integrada ao Galaxy AI, seu pacote de soluções inteligentes anunciado com a linha Galaxy S24. Isso inclui recursos como tradução simultânea em chamadas, geração de imagens por comando de voz, respostas automáticas personalizadas e muito mais.

    Com o avanço de modelos como o ChatGPT-4o e o Gemini 1.5, os consumidores estão se acostumando com respostas rápidas e personalizadas. A Samsung quer ir além, oferecendo uma IA que compreenda o contexto do usuário, se adapte aos hábitos de uso e interaja de forma fluida com outros serviços do ecossistema Galaxy.

    Competição pode favorecer o consumidor

    O desenvolvimento de uma IA própria pela Samsung deve acirrar ainda mais a competição no setor de inteligência artificial. Isso pode resultar em melhorias significativas nos serviços oferecidos ao usuário final, como:

    • Respostas mais precisas e contextuais
    • Menor dependência de dados em nuvem (mais privacidade)
    • Maior integração com outros aparelhos da marca
    • Alternativas mais econômicas aos planos de IA pagos do Google ou OpenAI

    Especialistas também apontam que essa diversificação de provedores de IA pode evitar uma concentração perigosa de dados e decisões em poucas empresas, o que é benéfico para a inovação e segurança digital.

    A IA está se tornando o novo diferencial dos smartphones

    Até pouco tempo atrás, a disputa entre fabricantes de celulares girava em torno de câmeras, design e desempenho. Agora, o principal diferencial está na inteligência artificial embarcada. Quem oferece os melhores recursos de IA tem mais chances de fidelizar o usuário e aumentar o valor percebido dos dispositivos.

    Apple, Samsung, Google e outras empresas estão investindo pesado em IA generativa, e o consumidor será o maior beneficiado com essa corrida tecnológica.

  • Como a Inteligência Artificial Está Transformando o Mercado de Trabalho em 2025

    Como a Inteligência Artificial Está Transformando o Mercado de Trabalho em 2025

    A Inteligência Artificial (IA) está transformando profundamente o mercado de trabalho, com impactos significativos em diversos setores da economia. De acordo com especialistas da USP e dados recentes divulgados por portais como Techtudo e Exame, a presença crescente da IA promete tanto oportunidades quanto desafios para profissionais e empresas.

    IA e a substituição de funções rotineiras

    Um dos efeitos mais imediatos da adoção de sistemas inteligentes é a automação de tarefas repetitivas e operacionais. Cargos que envolvem atividades administrativas, atendimento ao cliente por canais automatizados e análises preditivas já estão sendo impactados. Segundo dados levantados pela Exame, 44% das empresas já utilizam IA em algum nível para otimizar seus processos.

    Novas profissões e a demanda por qualificação

    Por outro lado, a implementação da IA está criando uma série de novas carreiras, como engenheiro de prompts, cientista de dados, analista de ética em IA e desenvolvedor de modelos linguísticos. Para especialistas da Universidade de São Paulo, a educação precisará se adaptar rapidamente, com foco em habilidades socioemocionais, pensamento crítico e conhecimento técnico em tecnologia.

    Setores mais impactados

    Setores como serviços financeiros, saúde, manufatura e logística são os mais afetados até agora. Em bancos, por exemplo, sistemas automatizados já realizam análises de crédito em tempo real. Na medicina, plataformas de IA auxiliam no diagnóstico de doenças com alto grau de precisão. Já na indústria, robôs inteligentes estão otimizando linhas de produção com menos erros e maior eficiência.

    IA como aliada do trabalhador

    Apesar do receio de desemprego causado pela substituição de funções, muitos especialistas acreditam que a IA pode ser uma aliada, ampliando a produtividade e liberando os profissionais para tarefas mais criativas e analíticas. Ferramentas de assistência, como as baseadas em linguagem natural, ajudam a acelerar processos e melhorar a tomada de decisão.

    O papel das empresas na transição

    Para que a transição seja positiva, é essencial que as organizações invistam na requalificação de seus colaboradores e adotem uma cultura de inovação sustentável. Programas de capacitação, parceria com universidades e incentivo à aprendizagem contínua serão fundamentais para que profissionais se mantenham competitivos.

    Tendências futuras

    Com a evolução de modelos generativos e sistemas cada vez mais autônomos, o futuro do trabalho terá como marca a colaboração entre humanos e máquinas. A tendência é que o mercado passe por uma reconfiguração, com novos modelos de trabalho, aumento da gig economy e maior flexibilização das relações laborais.

    Caminhos para o futuro do trabalho

    Os próximos anos exigem uma atuação integrada entre governos, instituições de ensino, empresas e profissionais para criar um ecossistema que favoreça a inovação com responsabilidade. Legislações específicas, ética na adoção de IA e políticas de inclusão digital serão pilares dessa nova era.